segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Livro de Lucia dos Prazeres sobre empoderamento negro é lançado em Recife

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#PernambucoAfroCultural

Por: Bruno Vieira

Na próxima terça (17), o Pátio de São Pedro, no centro de Recife, receberá o lançamento do livro “Terça Negra no Recife: Música, Dança, Espiritualidade e Sagrado”, de Lúcia dos Prazeres. Com apresentações do Maracatu Estrela Dalva, do Afoxé Omô Inã e do grupo de samba reggae Raízes de Quilombo, o evento acontece às 19h.
Capa do livro “Terça Negra no Recife”

A publicação é fruto do mestrado da pesquisadora em Ciências da Religião na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). O livro reúne histórias sobre o fortalecimento da identidade, cultura e espiritualidade de afro-pernambucanos, vividos a partir da Terça Negra – evento que acontece às terças-feiras à noite no Pátio de São Pedro há 20 anos.
Em sua pesquisa, Lucia conclui que o Pátio representa os valores e a cultura da África preservados no Recife. Dividido em cinco capítulos, o livro costura as narrativas de 12 personagens que transformaram a experiência do povo negro no Recife e tiveram suas próprias histórias fortalecidas pelos encontros de música e dança no Pátio de São Pedro.

A autora Lucia dos Prazeres. Foto: Rafael Medeiros
São nomes como Vera Baroni, militante do movimento negro e integrante da Casa de Religião de Matriz Africana, Ylê Obá Aganju Ocoloiá; Marta Almeida, militante negra, coordenadora do Movimento Negro Unificado de Pernambuco; Frei Tito, Doutor em Antropologia, com experiência em Antropologia da Religião; e Elza Maria Torres da Silva, sacerdotisa de matriz africana conhecida como Mãe Elza.
Iniciada em 2000, a Terça Negra no Pátio de São Pedro já recebeu mais de 300 grupos, entre afoxés, maracatus, grupos de samba, dança, hip hop, coco, bandas de samba reggae e manguebeat. O evento possibilitou o encontro das pessoas com a força de sua cultura e o reconhecimento de sua identidade, ecoando no surgimento de mais iniciativas: se no início havia apenas cerca de cinco afoxés, atualmente são mais de 35 em plena atividade na cidade.
Via: ANF: Agência de Notícias da Favela. 


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