Por: Rosangela
Nascimento
Existem diversos
motivos para escrever este pequeno e singelo texto, mas escrever me liberta, e
contribui na caminhada. Ah! Mas, há um motivo especial, o “Dia das Mães”, embora seja esta
data fantasiosa, e mais uma marca comemorativa para alimentar e abastecer o
comércio. Mulheres são sempre lembradas pelo consumismo e o rico aquecimento do
mercado. Toda via, é sempre oportuno refletir de onde advém tanta força destes
seres, ora ditos frágeis, sensíveis pela cultura do machismo, cultuado e
cultivado em nosso dia a dia. Em pleno século vinte e um, mudanças, expectativas, a busca por novas posturas e quebras de paradigmas.
Com certeza, quem se
encontra desenvolvendo a sua militância estará trabalhando para a mudança de um
comportamento futuro, daí a herança de não desacreditar, da continuidade com
altivez e persistência!
A nós, mulheres negras está
à força advinda dos orixás, em cada dia uma nova batalha, um novo fôlego!
Seja nos ventos bravios de Iansã, na força das águas de Iemanjá e Oxum, ou nas estratégias de guerras de Obá, lá estará, não mais embalando apenas o filho do senhor, mas encontram-se em buscas de novas oportunidades, seja no público ou privado, esta é a trajetória de superação e resiliência.
A jornada é longa, mesmo com as barreiras postas, com a chibata invisivelmente estalando cotidianamente, seguimos...
Seja nos ventos bravios de Iansã, na força das águas de Iemanjá e Oxum, ou nas estratégias de guerras de Obá, lá estará, não mais embalando apenas o filho do senhor, mas encontram-se em buscas de novas oportunidades, seja no público ou privado, esta é a trajetória de superação e resiliência.
A jornada é longa, mesmo com as barreiras postas, com a chibata invisivelmente estalando cotidianamente, seguimos...
Enfim, dia das mães é todo dia, para te desejar parabéns pelo bom desempenho em seu trabalho, para abraçar retribuindo os carinhos transmitidos, para beijar. Estes gestos também são formas de presentear, e como a gente esqueceu rápido destes atos singelos, e de tão grandioso valor. A nossa sociedade vai inserindo novos valores, e nós vamos vivendo e esquecendo. E assim, vão apagando a nossa memória, a nossa história, e nós a nos reinventarmos!
A todas as mulheres
negras mães como eu, desejo um ano de realizações, de menos injustiças sociais,
e de muita felicidade. Axé a todas!
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