Mulheres Negras

Lançam Livros de Poesias em período de Pandemia!

Por meio do Projeto Chamada da Lua Negra pela Editora Triluna. Na sexta-feira, 06 de agosto, serão lançadas as obras Menina Baobá da Gabriella Pitta de Salvador e Mariposa Negra de Rosangela Nascimento Tibau do Sul- RN.

Gabriella Pitta, a menina-baobá de Salvador que passou a infância sendo imigrante, escreve poemas desde os sete anos de idade. Em 2019, dois de seus poemas foram selecionados para integrar o livro de antologia poética do Sarau da Onça, “ O diferencial da Favela: Dos Contos às poesias de quebrada”, publicado pela editora Galinha Pulando.

Poemas atravessam a sua escrita acadêmica e a escrita da sua vida. Pedagoga pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 2021 está no Mestrando em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFBA, pesquisando Relações Étnico-Raciais na Educação de Jovens e Adultos.

Mariposa Negra, um ritual de poesias, caldeirão repleto de suspiros, sons de atabaques e infinitos ecos Poéticos. Revelando a cultura e suas belezas entre os estados de Pernambuco e Tibau do Sul-RN.

Rosangela Nascimento, é uma poetisa astuta e com ginga. É um livro de grande envergadura, acolhedor, argumentativo e reflexivo. Ideias e provocações formigam a cada página. Como também enche de beleza as águas da Lagoa de Guaraíras, ponto turístico de Tibau do Sul-RN.

Nasceu no subúrbio de Olinda, Pernambuco. Teve que conciliar os estudos com trabalho, da adolescência a vida adulta. Já aos 36 anos. Mudou-se então com a família para o Rio Grande do Norte, onde criou a Biblioteca Comunitária Auta de Souza e é membra da União das Mulheres de Tibau do Sul. 

Graduada em Letras pela FACHO e Comunicadora Popular pela UFAPE. Considera seus diários primeiros livros. Foi nos idos dos anos 2000 que passou a se dedicar a escrita no https://negrospe.blogspot.com/. A convite do Grupo Quilomboje estreou na literatura na série Cadernos Negros volume 38 e 39. Sendo o Mariposa Negra sua primeira obra publicada, abordando temas como, discriminação racial, gênero e classe.

Ambas, se conectam por meio da Chamada da Lua Negra, Projeto idealizado por Aline Cardoso da Editora Triluna, que lança vinte e quatro escritores e escritoras negras neste período pandêmico acreditando que a escrita é revolucionária.