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Na véspera do dia Internacional Contra a Discriminação Racial,(21), a deputada estadual Dani Monteiro (PSOL-RJ) teve sua entrada barrada no elevador de uso exclusivo dos parlamentares da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Dia a 21 fecharam elevador em sua cara .
— Existe um elevador reservado para deputados e, quando eu fui entrar nele, o segurança foi me encostando para fora sem nem olhar para minha cara. Confusão pode acontecer, afinal somos 36 novos deputados. Mas eu sou a única jovem, negra, com cabelo colorido, e eles recebem um documento com as nossas caras.
Difícil não reconhecer. Quando falei sobre isso com deputados, nenhum homem branco disse ter sofrido o mesmo. Agem como se eu não pudesse ser deputada, como se meu local somente fosse com uma vassoura na mão — relata Dani Monteiro.
Em nota, a Alerj afirmou que “vem trabalhando num projeto para melhorar o atendimento ao público interno e externo”.
No twitter a jovem Deputada Dani manifestou:
Apesar da indignação e do constrangimento, sei que essas manifestações são reflexo de um racismo enraizado nas instituições desse país. Abolimos a escravidão há 130 anos.
Somos o país mais enegrecido do mundo fora da África.
Negros e negras são a maioria da
população brasileira.
A deputada diz que desde o primeiro dia de mandato sofreu discriminação racial em dependências da Alerj. Ao levar funcionários de seu gabinete para exame admissional, errou o prédio onde eles seriam realizados e questionou o segurança sobre o local correto.
No diálogo, ela lembra as palavras agressivas ditas a ela e sua equipe:
— Entrei, por engano, no prédio da Escola Legislativa e o questionei se ali era onde fazia o exame admissional. O segurança se sentiu tranquilo para falar com a gente que ali era “só exame de DNA”. Não tinha entendido, mas ele continuou pegando o cassetete e batendo na mão: “aqui a gente bate até sair o DNA”.
Os relatos já tinham sido passados pela deputada para os setores de segurança da Casa, mas as respostas de resolução não foram cumpridas, segundo ela.
— Toda vez a segurança fala que não vai acontecer e acontece. Por isso, solicitamos a formação com todos os profissionais da Casa. Temos que deixar de naturalizar que o lugar do negro é o do cafezinho, limpando o chão. Em um elevador de serviço, ninguém ia me barrar — critica Monteiro.
Ainda assim, somos vistos como INTRUSOS nas Casas Legislativas desse país. É uma democracia onde o povo é estranho. (twitter da Deputada)
Em seu primeiro dia, do exercício de seu mandato, a Deputada Dani Monteiro sofreu ameças. Teve o vidro traseiro do seu carro que estava estacionado no espaço de vagas oficiais do Palácio Tiradentes, pichado .
Fonte de origem
Fontes informativas: Twitter da Deputada Dani Monteiro
Revista Fórum/Agência Patrícia Galvão/
Fontes informativas: Twitter da Deputada Dani Monteiro
Revista Fórum/Agência Patrícia Galvão/
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