domingo, 20 de julho de 2014

25 de Julho: Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha


Foto: Fernando Azevedo



Por: [1]Rosangela Nascimento


“Dia Internacional Da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha”, marco de luta e resistência da mulher negra contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe.
É sempre oportuno estimular a reflexão sobre questões que tratam e dizem respeito a nós mulheres. Vivemos sempre marcadas por muitas violências, é assustadora a forma como a mídia expõe, fazendo das tragédias sensacionalismo, e palco para miséria e a exclusão, fortalecendo a cultura do machismo e do racismo.
Para expandir esse diálogo, esta roda imaginária de saberes, vamos avivar a nossa memória, percebendo as guerreiras que resistem e renovam o fôlego cotidianamente. Essa data foi estabelecida em julho de 1992, mulheres de pele ébanificada de 70 países participaram do 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, em Santo Domingo, na República Dominicana. Sendo o último dia do evento, 25 de julho, foi marcado como o "Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe", para festejar, celebrar e acima de tudo, refletir sobre a condição das mulheres negras nestes continentes. Nós que batalhamos para sobrevivemos dignamente, que ora, somos provedoras de nossos lares, ora estamos fragilizadas e vitimizadas, ou seja, em diversos contextos sociais. E ainda, convivemos com o Racismo que desencadeia outras, e diversas violências.
Foto: Fernando Azevedo

Mulheres que acreditam que juntas são fortes, que formam redes de proteção utilizando a criatividade, para minimizar as violências, e vão à luta cheias, repletas de atitudes, que criem impactos ao ponto de inquietar toda a sociedade. Trago para este diálogo as mulheres guerreiras que suas histórias são verdadeiras fontes de energia, apontando um sul, que repercute para dentro de si mesma, sendo uma verdadeira fortaleza de força, coragem e admiração.Presentes:Dandara,Aqualtume,Tereza deBenguela, AnastáciaLuíza Mahin, Lélia GonzalezNzinga, Mãe Biu da Xambá, Carolina Maria de Jesus, Mãe Menininha, Badia, Inaldete Pinheiro, você preta que estar lendo e todas as companheiras que vão à luta todos os dias contra o sistema opressor. 

Pensar o, 25 de julho, é detalhadamente observar. Onde estão? Quem são? E como vivem as mulheres negras? Obtendo essas repostas, o coletivo pensa as ações de enfrentamento ao racismo, e demais mazelas a que sobre caem as mulheres negras. Estereótipos, abuso sexual, trabalhos forçados, a invisibilidade nos espaços dominantes, o direito de ir e vir em segurança. Não é fácil mudar posturas preconceituosas centenárias, mas acreditamos que é possível viver sem a violência, por esses e outros fatores, surge a “MARCHA DAS MULHERES NEGRAS CONTRA O RACISMO, A VIOLÊNCIA, E PELO BEM VIVER” que acontecerá em 2015 para cobrar, revindicar uma melhor condição, juntas pelo processo de mudanças e atitudes, impactando nas políticas de direitos. Dizer não a qualquer tipificação de violência, desigualdades raciais e de gênero. Acreditando, que juntas somos fortes e fazemos a diferença, sempre!

Foto: Fernando Azevedo 

Rosangela Nascimento, Sou Uma Cidadã Brasileira,  Mulher Negra Presente!


Agradecimentos:

Fernando Azevedo e o Coletivo de Mulheres Negras do Projeto" Negra Mostra Tua Força e Beleza Negra". Comitê PE Marcha das Mulheres Negras. 
https://www.facebook.com/fernandoazevedo.photos?fref=ts
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[1] Agente de Arte e Cultura Negra, Graduada em Letras- (FACHO) 2011. Assistente Pedagógica, Arte-Educadora Social, Colaboradora do Quilombo Virtual - Pernambuco Afro Cultural. 

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